Confesso que tive um certo medo de encarar este primeiro ciclo de quimioterapia. Não sabia o que esperar, afinal as reações são as mais diversas e variam de organismo para organismo. Neste sentido, fui muito bem orientado pela equipe da CliniOnco, clínica que vem conduzindo o meu tratamento quimioterápico. Tive acompanhamento de oncologista, nutricionista, fisioterapeutas, psicólogos, enfermeiras e técnicos sempre dispostos a ajudar. Isto é muito importante para quem enfrenta uma quimioterapia.
É importante ressaltar que esta não é uma luta que uma pessoa consiga vencer sozinha. É necessário o apoio dos familiares, amigos e profissionais que se ocupam de acompanhar o tratamento. É uma batalha árdua.
No primeiro dia eu estava me sentindo muito bem. Cheguei à clínica acompanhado de minha mãe em torno das 08h e saí por volta das 15h30min. O catéter funcionou perfeitamente e, como haviam me dito, não senti nada relacionado à administração dos medicamentos. Neste primeiro dia recebi duas drogas: doxorrubicina e cisplatina. A doxorubicina é uma droga vermelha enquanto a cisplatina é fotosensível e incolor. A estrutura da clínica é realmente muito boa, assisti televisão o dia todo em uma confortável poltrona.
No segundo dia tive muito sono. Como as drogas administradas eram exatamente as mesmas do primeiro dia e nas mesmas quantidades, permaneci na clínica o mesmo tempo. Neste segundo dia fiquei em um quarto exclusivo. Passei o dia deitado na cama dormindo e olhando televisão. Minha mãe novamente me acompanhou.
No terceiro dia já comecei a sentir alguns efeitos do tratamento. Estava totalmente inchado em virtude da alta quantidade de soro administrado durante o tratamento (5 litros por dia). Neste dia, meu pai me acompanhou e, como só seria aplicada a doxorrubicina, a jornada foi um pouco mais curta - saí por volta das 13h.
Nestes três dias não tive apetite. Comi pouco, me senti fraco e precisei urinar a cada 40 minutos, o que não me deixava nem dormir com tranquilidade. Meus pais foram fundamentais, estiveram comigo o tempo todo na clínica.
Quanto aos efeitos indesejáveis, acredito que, dentro do possível, me saí bem. Os primeiros enjôos ocorreram no terceiro dia e aumentaram nos dois dias seguintes. Vomitei apenas duas vezes, sempre logo após acordar. Ganhei um balde vermelho de presente. Agora, ele é meu fiel companheiro dentro de casa. Onde eu vou, ele vai junto. Ele é a minha segurança contra os vômitos.
É um momento delicado, porém é um momento. Passa. Hoje já estou bem melhor, já consigo fazer quase todas as minhas atividades normais e o inchaço já diminuiu. Ainda sinto uma fraqueza e o apetite não é o mesmo, mas já estou muito melhor do que estive.
É importante ressaltar que esta não é uma luta que uma pessoa consiga vencer sozinha. É necessário o apoio dos familiares, amigos e profissionais que se ocupam de acompanhar o tratamento. É uma batalha árdua.
No primeiro dia eu estava me sentindo muito bem. Cheguei à clínica acompanhado de minha mãe em torno das 08h e saí por volta das 15h30min. O catéter funcionou perfeitamente e, como haviam me dito, não senti nada relacionado à administração dos medicamentos. Neste primeiro dia recebi duas drogas: doxorrubicina e cisplatina. A doxorubicina é uma droga vermelha enquanto a cisplatina é fotosensível e incolor. A estrutura da clínica é realmente muito boa, assisti televisão o dia todo em uma confortável poltrona.
No segundo dia tive muito sono. Como as drogas administradas eram exatamente as mesmas do primeiro dia e nas mesmas quantidades, permaneci na clínica o mesmo tempo. Neste segundo dia fiquei em um quarto exclusivo. Passei o dia deitado na cama dormindo e olhando televisão. Minha mãe novamente me acompanhou.
No terceiro dia já comecei a sentir alguns efeitos do tratamento. Estava totalmente inchado em virtude da alta quantidade de soro administrado durante o tratamento (5 litros por dia). Neste dia, meu pai me acompanhou e, como só seria aplicada a doxorrubicina, a jornada foi um pouco mais curta - saí por volta das 13h.
Nestes três dias não tive apetite. Comi pouco, me senti fraco e precisei urinar a cada 40 minutos, o que não me deixava nem dormir com tranquilidade. Meus pais foram fundamentais, estiveram comigo o tempo todo na clínica.
Quanto aos efeitos indesejáveis, acredito que, dentro do possível, me saí bem. Os primeiros enjôos ocorreram no terceiro dia e aumentaram nos dois dias seguintes. Vomitei apenas duas vezes, sempre logo após acordar. Ganhei um balde vermelho de presente. Agora, ele é meu fiel companheiro dentro de casa. Onde eu vou, ele vai junto. Ele é a minha segurança contra os vômitos.
É um momento delicado, porém é um momento. Passa. Hoje já estou bem melhor, já consigo fazer quase todas as minhas atividades normais e o inchaço já diminuiu. Ainda sinto uma fraqueza e o apetite não é o mesmo, mas já estou muito melhor do que estive.