terça-feira, 11 de agosto de 2009

O Tratamento Fracassado*

Comecei a realizar o tratamento receitado pelo médico. Saindo da consulta comprei o anti-inflamatório e já utilizei pela primeira vez. Deveria tomá-lo por 5 dias. A imobilização e o gelo deveriam ser mantidos pelos 15 dias.

Durante os 5 dias em que utilizei a medicação tive uma boa diminuição da dor. Pensei até que o problema estaria resolvido ao fim deste primeiro tratamento. Entretanto, passado o tempo de administração do remédio, as dores voltaram e com a mesma intensidade anterior. Mantive a imobilização, mas me neguei a fazer o gelo, pois era inverno em Porto Alegre e estava muito frio.

Passaram-se os 15 dias propostos pelo médico e o problema persistia. Voltei então a consultar o mesmo médico para os novos encaminhamentos. A esta altura, meu joelho já havia sofrido um leve acréscimo de volume. Somente pelo toque já dava para sentir que existia uma massa em um lugar onde não deveria existir. Relatei isto ao médico. Ele examinou meu joelho. Tocou levemente a massa protuberante em uma primeira análise. Após apertou-a com força. Vi estrelas. Aquilo doeu por meia hora.

Após o exame, o médico manteve o diagnóstico, afirmou que as tendinites são mais comuns no inverno, porém garantiu que esta tendinite não seria mais resolvida somente com anti-inflamatórios e eu deveria fazer, inicialmente, 10 sessões de fisioterapia. Passou-me uma requisição para que eu solitasse aprovação do plano de saúde, apertou a minha mão e disse que nos veríamos após essas 10 sessões iniciais de fisioterapia.

Saí da clínica disposto a procurar outro ortopedista. Alguém que investigasse a fundo o problema antes de iniciar qualquer tratamento. Não gosto muito de ficar trocando de médico em meio ao tratamento, prefiro confiar no conhecimento dos profissionais, mas a situação me deixou com uma pequena pulga atrás da orelha. Senti que o diagnóstico foi feito como se um vestibulando que não sabe o que responder escolhesse uma dentre três ou quatro alternativas que julga poderem estar certas, mas que, na verdade, não tem certeza de que a escolha esteja realmente correta. Como não sou folha óptica, resolvi procurar outro especialista. Caso o diagnóstico fosse o mesmo, efetuaria o tratamento indicado.

*Esta é uma postagem retroativa.

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