Acabo de chegar em casa. O 2º ciclo foi cansativo mas já passou. Foram longos seis dias de internação, medicação, muito soro e urina. Não estou inchado como imaginava que estaria e não tive náuseas nem vômitos, o que, para mim, é motivo de comemoração.
A quimioterapia foi administrada apenas na segunda-feira, durante umas 4 horas. A partir daí passei a urinar em intervalos de 30 em 30 minutos, às vezes até menos. É desconfortável, mas é necessário. O pior é ter que acordar toda hora. Fiquei íntimo de um tal de "papagaio".
Tive muita sonolência nos primeiros três dias. Sinto dizer que acho que fui indelicado com algumas pessoas que me visitaram, mas acreditem não estava muito consciente. Só me lembro de alguns vultos e algumas imagens contra a luz. O sono tomou conta de mim naqueles dias. Nos dias restantes ocorreu o contrário: só conseguia dormir com remédios. Creio que o meu corpo se acostumou com a medicação e acabou com meu sono. Aí o tempo não passava mais, os dias pareciam semanas e o hospital não era nada agradável para passar o tempo.
Nos primeiros dias consegui comer a comida do hospital, mas no terceiro ou quarto dia já não suportava mais o cheiro. Todos os dias o cheiro era igual, independente da comida. O gosto também, comida de hospital não tem nada de sal, é ruim de aguentar. Isso sem falar nas jantas às 17h. Quem consegue jantar neste horário? Graças a minha família maravilhosa, pude me alimentar bem todos os dias. Faziam comida e corriam para o hospital para que eu conseguisse comê-la quente. Isso não tem preço.
Enfim, foram seis dias amarrado em um poste, conectado em uma bomba de administração de soro. Seis dias de exercício de paciência. Seis dias de luta. Liberdade e independência também não têm preço.
A quimioterapia foi administrada apenas na segunda-feira, durante umas 4 horas. A partir daí passei a urinar em intervalos de 30 em 30 minutos, às vezes até menos. É desconfortável, mas é necessário. O pior é ter que acordar toda hora. Fiquei íntimo de um tal de "papagaio".
Tive muita sonolência nos primeiros três dias. Sinto dizer que acho que fui indelicado com algumas pessoas que me visitaram, mas acreditem não estava muito consciente. Só me lembro de alguns vultos e algumas imagens contra a luz. O sono tomou conta de mim naqueles dias. Nos dias restantes ocorreu o contrário: só conseguia dormir com remédios. Creio que o meu corpo se acostumou com a medicação e acabou com meu sono. Aí o tempo não passava mais, os dias pareciam semanas e o hospital não era nada agradável para passar o tempo.
Nos primeiros dias consegui comer a comida do hospital, mas no terceiro ou quarto dia já não suportava mais o cheiro. Todos os dias o cheiro era igual, independente da comida. O gosto também, comida de hospital não tem nada de sal, é ruim de aguentar. Isso sem falar nas jantas às 17h. Quem consegue jantar neste horário? Graças a minha família maravilhosa, pude me alimentar bem todos os dias. Faziam comida e corriam para o hospital para que eu conseguisse comê-la quente. Isso não tem preço.
Enfim, foram seis dias amarrado em um poste, conectado em uma bomba de administração de soro. Seis dias de exercício de paciência. Seis dias de luta. Liberdade e independência também não têm preço.